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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Comissão Especial das Comemorações dos 150 Anos do Poeta Cruz e Sousa, Câmara Municipal

Programação

13h sáb 19/11 - samba especial (Grupo Bom Partido), Bar do Noel, centro; declamação de poesias do Poeta;
17h seg 21/11 - Projeto Sinfonia Dormente - Cruz e Sousa Musicado, em frente à Câmara, centro; declamação de poesias (JB) e exposição de painéis com foto e fragmentos de poesias/discurso de Cruz e Sousa, no entorno da Praça XV e em frente à Câmara Municipal;
19h seg 21/11 - Sessão Especial pelos 150 anos do Poeta Cruz e Sousa (entrega Medalhas Zumbi de Palmares), Câmara Municipal;
10h quin 24/11 - colocação coroa de flores, Projeto Sinfonia Dormente - Cruz e Sousa Musicado e JB (declamador oficial), busto do Poeta (Praça XV);
23h quin 24/11 - serenata em homenagem ao Poeta (Grupo Número Baixo), busto do Poeta, Praça XV

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Um Selo em Homenagem ao Poeta


O Município de Florianópolis quer homenagear Cruz e Sousa com um selo comemorativo aos 150 anos de seu nascimento. Para tanto, o Secretário de Educação Rodolfo Joaquim Pinto da Luz fez entrega na segunda-feira (18/07) à Ministra de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, uma sugestão de selo a ser lançado pelos Correios.
O encontro ocorrereu às 16 horas, no bairro Floresta, em São José, na sede Central dos Correios. O maior poeta simbolista brasileiro nasceu em 24 de novembro de 1861, na capital catarinense, então chamada de Nossa Senhora do Desterro.
Cruz e Sousa nasceu João da Cruz. Filho dos negros alforriados Guilherme da Cruz e Carolina Eva Conceição, desde pequeno a educação da criança ficou sob a responsabilidade do ex-senhor da família, Marechal Guilherme Xavier de Sousa, e da esposa Clarinda Fagundes Xavier de Sousa. O casal, que não tinha filhos, além de cuidar de João da Cruz, deu o sobrenome a ele.
Em 1881, Cruz e Sousa já comandava o Jornal Tribuna Popular, combatendo a escravidão e o preconceito racial. Dois anos depois, foi recusado como promotor da cidade de Laguna, justamente por ser negro.
Cruz e Sousa aprendeu francês, latim e grego, bem como se dedicou à matemática e ciências naturais. O primeiro livro do poeta foi lançado em 1885, Tropos e Fantasias, em parceria com Virgílio Várzea. Em fevereiro de 1893 pubica Missal e no mesmo ano, em agosto, é a vez de Broqueis, que dá início ao Simbolismo no Brasil, movimento literário que se estende até 1922.
Cruz e Sousa casou-se com Gavita Gonçalves, também negra, com quem teve quatro filhos, mortos por tuberculose. O poeta faleceu em 19 de março de 1898 no município de Antônio Carlos, Minas Gerais, igualmente vítima da tuberculose. O corpo dele foi transportado para o Rio de Janeiro num vagão para cavalos. Lá, no Cemitério de São Francisco Xavier, foi sepultado por seus amigos, dentre os quais José do Patrocínio, um dos destaques dos movimentos abolicionista e republicano. No Rio de Janeiro ficou até 2007, quando teve seus restos mortais acolhidos no Museu Histórico de Santa Catarina- Palácio Cruz e Sousa, no coração de Florianópolis.

“Que importa que morra o poeta.

Importa que não morra o poema.”

(Cruz e Sousa)